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GOIÂNIA | Polícia investiga agressão a feirante gay após confusão

Por Marcelo Justo 21 Fevereiro 2017 Publicado em Região
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Vítima Vítima Reprodução/TV Anhanguera

Um feirante gay foi agredido com socos e pontapés após uma confusão em uma feira de Goiânia.


Segundo a Polícia Civil (PC), a homem só apanhou somente por ser homossexual. Os dois suspeitos do crime já foram identificados, mas seguem em liberdade.


A vítima, que prefere não se identificar, sofreu hematomas nos olhos e escoriações no braço, além de ficar com o corpo todo dolorido. Ele conta que ficou desacordado e que os agressores afirmaram, durante a briga, que ele "teria que morrer" pelo fato de ser homossexual.


"Foram muitos murros, muitos pontapés em todo meu corpo. Na costela, no peito, na minha cabeça. Só senti o sangue, depois acho que eu desmaiei. Ele disse assim: ‘gente como você tem quem morrer'. Eu já percebi. Ele quis me identificar como gay e como que eu não valesse nada. Como seu eu não fosse gente naquele momento", relembra.


A situação ocorreu no último dia 11, quando o feirante chegava para trabalhar. Ele lembra que estava estacionando o caminhão quando quatro pessoas, que lanchavam em uma banca, se sentiram incomodadas porque ele manobrou o veículo perto demais da mesa delas.


Logo em seguida, dois homens foram tirar satisfação e começaram a agredir o profissional, que atua em feiras há mais de 30 anos. Os golpes só cessaram depois que um colega da vítima interveio e prestou socorro.


Investigação
Após o espancamento, o feirante registrou uma ocorrência no 1º DP de Goiânia. Segundo o delegado Izaías Pinheiro, responsável pelo caso, uma testemunha anotou a placa do carro dos agressores, que já foram identificados. Eles devem prestar depoimento ainda nesta semana.


A vítima já passou por exame de corpo de delito. O delegado salienta ainda que o crime, registrado como tentativa de homicídio, foi motivado por preconceito. "É um crime de homofobia. Eles só fizeram essa agressão brutal contra a vítima porque identificaram que ela era gay”, destaca.


O advogado Eder Araújo foi contratado para auxiliar o feirante no caso. Ele diz que a ideia é processar os suspeitos. "Hoje, nós realmente não temos como tolerar esse tipo de preconceito contra nenhum tipo de pessoas ou grupos que expressam a sua forma de viver”, declara.


Desde o dia em que tudo ocorreu, o homem alega que não teve coragem de voltar para a feira onde foi agredido. "Você levantar de madrugada para ir trabalhar e encontrar pessoas para querer te matar a troco de nada, de uma violência banal. Eu peço e quero justiça, para que eles não possam fazer isso com outras pessoas", reclama.


Fonte: G1 Goiás (com adaptações)

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